Literatura de Cordel


Já sabemos que...

Os cordéis são feitos em versos. Cada verso é uma linha que compõe um poema. E agrupando esses versos em um conjunto, você forma uma estrofe.
Agora, para ser cordel de verdade, é preciso levar três coisas em consideração: a rima, a métrica e a oração.

A RIMA
Rimar é repetir o mesmo som no final dos versos. Chocolate, por exemplo, rima com abacate. Boneca com caneca. Futebol com caracol e assim por diante.

A MÉTRICA
Este é um assunto um pouco mais complicado. Ela representa o tamanho dos versos, pois métrica vem de metro.
O que mais se usa no cordel é o redondilha maior. Nele, cada frase é feita com sete sílabas. Como esta: “O Ce-a-rá é meu chão”.
Os cordelistas podem fazer isso de cabeça, usando a intuição. Mas, muitas vezes, esse trabalho é totalmente raciocinado.

A ORAÇÃO
É o último passo passo para você aprender e antes de treinar, escrevendo seu próprios versinhos. Para o escritor e artista cearense Klévisson Viana, é preciso “dizer coisa com coisa”, ter espontaneidade e clareza no assunto que se vai escrever ou falar.
De nada adianta ficar preso às rimas, por exemplo, e fugir do tema. Um bom verso de cordel é aquele que junta os três passos em uma única história.
Depois dos versos prontos é que vem as ilustrações. Elas aparecem no meio da história e também na capa. A técnica de ilustração mais usada nos cordéis, desde 1950, é a xilogravura. O desenho é feito na madeira e, para imprimir, o artista passa tinta nessa peça e depois a carimba em um papel.

disponível em: http://blogs.estadao.com.br/estadinho/tag/cordel/

Para saber mais de cordel clique nos links: